O Processo Warehouse

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Questionámos o convencional e criámos o nosso processo

Eixos de acção do Colectivo Warehouse

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Tutoria

As oficinas de construção, desenvolvidas pelo Colectivo, têm sempre como base um desenho aberto. O conhecimento é partilhado bilateralmente, existindo uma troca de experiências entre os tutores e participantes.

Habitualmente, estas oficinas são desenvolvidas em parceria com Universidades ou outras entidades que pretendem oferecer uma componente prática aos seus participantes.

Além do conhecimento teórico obtido, os intervenientes participam activamente na construção e no desenvolvimento do projecto, sendo, no final, um processo muito mais gratificante.

Aprendizagem-horizontal

Os projectos desenvolvidos pelo Colectivo Warehouse, reflectem o princípio de abertura que nos orienta e que está associado a uma posição ética de igualdade. Apesar da dificuldade de empreender projectos isentos de hierarquização, a prática do Colectivo promove a partilha do conhecimento e a participação de todos os envolvidos, tendo como mote a Aprendizagem Horizontal. Em termos concretos, esta orientação permite-nos aprofundar o conhecimento no terreno, através do contacto e da partilha de experiências com especialistas de diversos ofícios e disciplinas, desde técnicos de carpintaria a antropólogos.

Investigação-acção

No panorama frenético actual, é necessário estar permanentemente actualizado. Para acompanhar as últimas correntes e conceitos relacionados com as áreas em que o Colectivo intervém, é desenvolvido um trabalho sistemático de pesquisa e procura de informação.

A investigação cria a estrutura necessária para que a prática do Colectivo seja mais organizada e consistente. O resultado desta investigação é posteriormente testado mediante a intervenção prática, o que permite que os conceitos e metodologias do Colectivo maturem e sejam constantemente afinados.

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Hands-on

A abordagem “hands-on” é transversal à prática do Colectivo, sendo, inclusivamente, uma parte significante da sua identidade.

Além das competências inerentes à arquitectura, como o processo criativo, a mediação e desenho técnico e conceptual, o Colectivo detém ainda a capacidade de construir os seus próprios projectos.

Esta competência é uma mais-valia no desenvolvimento de projectos de âmbito cultural, pois associa na mesma entidade a criatividade para concebê-los e as competências para concretizá-los.

A experimentação como método criativo está presente tanto na concepção dos projectos, como na fase de construção dos mesmos. Este método permite atingir resultados inovadores que fogem a convenções e soluções banais.

Experimentação

A experimentação como método criativo está presente tanto na concepção dos projectos, como na fase de construção dos mesmos. Este método permite atingir resultados inovadores que fogem a convenções e soluções banais.

O Colectivo procura diferenciar-se no campo cultural através da experimentação, o que se traduz, em concreto, na busca incessante de novos modos de operar, de métodos construtivos inovadores e de diferentes utilizações para objectos e materiais comuns.

Co-criação

A organização do Warehouse em colectivo, e não em atelier, evidencia, por si só, um modo de operar de forma colaborativa. O Colectivo acredita que a co-criação nos projectos permite alcançar resultados mais produtivos.

Ao desenvolver um desenho aberto, o Colectivo permite que os projectos sejam mais receptivos aos inputs dos participantes, sejam estes, colegas, voluntários ou membros das comunidades.

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Mediação

O papel do arquitecto como mediador – outrora patente na coordenação das especialidades e na relação com os clientes – evidencia-se, no Colectivo, no exercício da mediação entre comunidades, poderes autárquicos e restantes agentes sociais. Esta posição revela um papel mais participativo e activo do arquitecto na sociedade.

Apenas com esta mediação é possível desenvolver uma arquitectura verdadeiramente participativa, permitindo um papel activo das comunidades no desenrolar dos projectos.

Activação Urbana

As iniciativas de activação do espaço urbano surgem, geralmente, de abordagens “bottom-up”, cujo objectivo é o de revitalizar espaços negligenciados da cidade.

O Colectivo recorre a ferramentas e metodologias de participação para incentivar o envolvimento das comunidades locais e dos diversos agentes nestes processos. Os processos participados visam atingir resultados mais consequentes e duradouros, que dificilmente são alcançados mediante intervenções mais superficiais.

Intervenção Social

A consciência social do Warehouse assenta em fornecer serviços de arquitectura a um sector da sociedade que, geralmente, não tem condições para os obter. Através da consciencialização para estas práticas e da procura de financiamentos, pretende-se combater a ideia de caridade.

A participação das comunidades nas intervenções que lhes são afectas é a pedra basilar dos processos de cariz social que o Colectivo desenvolve.