Os módulos em madeira são constituídos por duas prateleiras fixas e duas prateleiras reguláveis em altura para poderem adaptar-se a diferentes painéis expositivos e a públicos de todas as idades.

O desenho foi acompanhado por um manual de montagem que explica passo a passo como cortar e montar os vários módulos expositivos numa lógica incremental que pode articular o percurso expositivos de diferentes formas.

Desta maneira pretende-se deixar o projecto em aberto no sentido de poder ampliar de forma autónoma a autoconstrução de eventuais módulos futuros.

A linguagem simples e minimal dos expositores trabalha em contraste matérico e espacial com o museu que foi concebido e cenograficamente composto a partir de uma “compulsão conexionista” do seu fundador Henrique Amorim e segundo princípios de “horror ao vazio”. 

A primeira intervenção foi organizada pelo festival BasqueirArt acerca da consciencialização face aos actuais problemas ambientais, especialmente focada sobre a produção de lixo e hospeda a exposição Living Among What’s Left Behind do fotojornalista Mário Cruz que em 2018 retratou o rio Pasig (Filipinas), um sítio onde a poluição e a acumulação de lixo é tal que permite caminhar por cima dos resíduos.


Equipa: Colectivo Warehouse, 4is – Plataforma para a Inovação Social, Basqueiro – Associação cultural, Museu de Lamas.

Parceiros: DGArtes, Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.

Com: Monica Di Eugenio